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lyrics

Patológico Desespero

Em meio às ruinas
Lápides emolduram o NADA
Daqueles que vivem no vago
Cumprindo à beira da morte

Nascido predestinado a ter
E ser só mais um vulto
Aqui onde me mostram o que é real
E vomitam a litania de minha moldura

O que ser? Se não a rebelião
Da hecatombe dizimadora de ALMAS
Agonizando pela vida ceifada sem pudor
À queima roupa, DESTRINCHANDO CORPOS EM MASSA
O senhor do poder inebriado com o SABOR DO SANGUE

NUM PATOLÓGICO DESESPERO afogo-me
Já imerso estava sem saber
Sem saber o que ser
SOMENTE SERVIR

Ao libertar-me, caminho
Em um APOCALIPSE ZUMBI
Onde os CÉREBROS SÃO DEVORADOS COM GANÂNCIA
E a massa ébria de INÉRCIA PROGRAMADA

Segue a Marcha Fúnebre
Buscando alento na fé
Que envenena com sede de remir
SE infectando pela sede de REDENÇÃO

Levando uma VIDA RENITENTE
Num SANGRENTO CAMPO DE BATALHA
FORJADO EM INDIGÊNCIA FUNERÁRIA
Pelos TIRANOS E SUAS MILÍCIAS SUJAS

No império do DESCASO
A "vida" segue VAZIA, INÚTIL, INFELIZ
Numa petranha sem fim de DESFECHO ÍMPAR

SOMENTE A MORTE É REAL !!!

credits

from Rastejando na penumbra de um abismo de mentiras, released December 25, 2015

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Brava São Paulo, Brazil

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